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A HISTÓRIA DO PAPEL HIGIÉNICO

Hoje em dia, ninguém imagina a vida sem o papel higiénico. É algo tão comum que qualquer pessoa o vê e usa todos os dias sem sequer pensar quando, onde e quem o criou.

Se pudéssemos viajar no tempo, o que descobriríamos sobre a história do papel? Quem inventou o papel higiénico? Quem inventou o rolo de papel higiénico moderno? Vamos a isso?

Século II a.C.

Os primeiros escritores chineses, entre os quais Yan Zhitui, mencionaram o papel higiénico, nas suas obras, por volta de 589 a.C.

851 a.C.

Sabe-se que um viajante muçulmano, ao viajar pela China, referiu a higiene das pessoas, mencionando o uso de papel em vez de água.

1271 - 1368

Dinastia Yuan

Foram fabricados 10 milhões de rolos de papel higiénico por ano na Dinastia Yuan. Cada rolo tinha aproximadamente mil a dez mil folhas de papel higiénico.

1368 - 1644

Dinastia Ming

Durante a Dinastia Ming, foram fabricadas mais de 700.000 folhas de papel, para uso exclusivo da corte imperial chinesa. Nesta época o papel higiénico era considerado um bem de luxo.

Pode-se assim considerar que os chineses foram os pioneiros no uso do papel para a higiene pessoal. No entanto, a produção em massa de papel higiénico começou no século XIX! Vamos viajar até à Era Moderna...

1857

O grande impulsionador na Era Moderna foi Joseph Gayetty que descobriu como tornar o papel higiénico comercialmente disponível. Na altura, era referido como sendo um produto médico “completamente puro para a sua higiene”. Contudo, por ser vendido em folhas planas, não conseguiu alcançar o sucesso comercial que se pretendia.

1879

Só mais tarde, em 1879, uma empresa sediada em Filadélfia, começa a produzir os primeiros rolos de papel higiénico. No entanto, e apesar de terem tido algum êxito a venderem papel higiénico em rolo e já perfurado, não registaram qualquer tipo de patente.

Final do Século XIX

Assim sendo, oficialmente, o papel higiénico chegou no final do século XIX por intermédio de Seth Wheeler, que registou diversas patentes entre elas:

1. Patente da ideia de perfurar o rolo de papel (Patente Nº 117355 registada a 25 de Julho de 1871);

2. Patente de um rolo de papel higiénico ou de papel de embrulho “normal” perfurado no centro, suportado com um tubo (Patente Nº 272369 registada a 13 de Fevereiro de 1883);

3. Patente do rolo de papel higiénico perfurado e com picotado como conhecemos hoje em dia (Patente Nº 465588 registada a 22 de Dezembro de 1891).

Com origem chinesa e já com muitos anos de história, o papel higiénico tem características que o diferem dos outros tipos de papéis como a sua fácil decomposição, apropriado para o uso sanitário.

Seth Wheeler ficou, oficialmente, conhecido como o inventor do rolo de papel higiénico, tal como conhecemos hoje em dia.

Quais são as principais caraterísticas que os consumidores procuram num papel higiénico?

Um dos principais problemas enfrentados pelos primeiros utilizadores de papel higiénico era a presença de pequenas lascas de madeira no papel. O que hoje em dia é impensável, graças ao avanço da tecnologia, no início da comercialização do papel higiénico era algo comum. A explicação vem do facto dos processos iniciais de produção não conseguirem remover todas as aparas das árvores e, como tal, podiam existir no papel pequenos pedaços de madeira que causavam situações incómodas quando em contacto com a pele.

Assim sendo, o fabrico de papel higiénico foi um processo que levou muito tempo a ser aperfeiçoado.

1935

Em 1935, a Northern Tissue Company lançou uma marca de papel mais macia e "sem lascas".

1942

Esta descoberta foi superada em 1942 pela Fábrica de Papel de St. Andrew's, em Inglaterra, quando desenvolveram o primeiro papel higiénico de folha dupla.

Desde meados do século XX, a suavidade e a sustentabilidade são das características mais procuradas pelos consumidores. A indústria do papel tem evoluído muito ao longo dos anos, exemplo disso são os produtos da marca Amoos.

2015

A The Navigator Company, produtor de papel Tissue desde 2015, tem como visão continuar o caminho de melhoria continua do papel, apostando na sustentabilidade e nunca esquecendo as características fundamentais, como a suavidade e resistência.

 

No entanto, procuramos ir mais além, apostando no desenvolvimento de tecnologias inovadoras para continuar a desenvolver uma geração de papéis melhorada:

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